Sem Título, 1974-1977, video – 2’27” | Ed.: 1/7 + PA
Sem Título, 1974-1977, video – 4’ | Ed.: 1/7 + PA
Sem Título, 1974-1977, video – 5’30” | Ed.: 1/7 + PA
Sem Título, 1974-1977, video – 3’34” | Ed.: 1/7 + PA
A Marcha - Série Situações Negativas, 1980, gelatina e prata, 170 x 0,2 cm
A Marcha - Série Situações Negativas, 1980, gelatina e prata, 170 x 0,2 cm
A Marcha - Série Situações Negativas, 1980, gelatina e prata, 170 x 0,2 cm
Sonia Andrade
1935 - Rio de Janeiro, Brasil
2022 - Rio de Janeiro, Brasil
Interessada pelos limites e significados da comunicação, Sonia Andrade, mesmo sendo uma das pioneiras da videoarte no Brasil, desenvolveu sua pesquisa também por outros meios, tais como o desenho, a instalação, a arte-postal e a fotografia, explorando-os não só como mídia, mas também como assunto. Em alguns de seus vídeos produzidos nos anos 1970, por exemplo, a artista fazia referência à linguagem da TV de modo a subvertê-la: inseria seu corpo feminino em situações inesperadas que pareciam sugerir uma violência libertadora, como se se rebelasse contra os padrões de comportamento impostos pelo regime ditatorial que assombrava o Brasil de seu tempo.
O diálogo foi estabelecido também por meio de objetos e palavras, como na icônica instalação Hydragrammas (1978–1993). Andrade reuniu um grande número de objetos, associou-os uns aos outros, fotografou-os e então atribuiu uma palavra a cada uma das reproduções, criando com esse mecanismo um vocabulário que conferia novos sentidos a eles.
Em suas videoinstalações mais recentes (2001–2017), a artista relacionou cristais e pedras a projeções, motivada pelas questões estruturais e simbólicas da luz e pelas inflexões geradas no encontro entre imagem/representação e objeto/coisa.
Exposições que apresentaram suas obras: 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza Viva; Video Art in Latin America: Selections from Brazil, Rubell Family Collection, Miami, EUA; Dissonance, Getty Research Institute, Los Angeles, EUA. Na década de 1970 realizou exposições individuais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Também nesse período participou da 14ª Bienal de São Paulo e das coletivas 8ª JAC e Prospectiva'74, ambas organizadas por Walter Zanini no MAC-USP e Video Art, exibida em quatro instituições norte-americanas - Institute of Contemporary Art, Filadélfia; The Contemporary Arts Center, Cincinnati; Museum of Contemporary Art, Chicago e Wadsworth Atheneum, Connecticut.
Coleções que possuem seus trabalhos: Centre Georges Pompidou, Paris, França; Sammlung Verbund, Viena, Áustria; Getty Center, Los Angeles, EUA; Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid, Espanha; Harvard University, Cambridge, EUA, Kunstgewerbemuseum, Zurique, Suíça; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Coleção Itaú, São Paulo, Brasil.