Amelia Toledo
1926 - São Paulo, Brasil
2017 - Cotia, Brasil
Da cor da corda, 2014, cordas de algodão impregnadas com resina acrílica e pigmentos, 260 x 290 x 260 cm
Fatias de Horizonte, 1996, chapa de aço inox espelhada e parcialmente oxidada pela projeção de granalha de ferro, 220 x 125 x 6 cm
Impulso, 2000-2015, base de concreto e pedra parcialmente polida, 137 x 40 x 54 cm
Poço, 1990-2000, cilindro em aço inox espelhado contendo cacos de quartzo verde, 83 cm de diâmetro | 41 cm de altura
As paredes têm ouvidos, 1975, gesso, 7 x 7 cm
Bambuí, 2001-2015, bobina de inox e pedras brutas polidas, 7 x 7 x 1.5 m (aproximadamente)
Bambuí, 2001-2015, bobina de inox e pedras brutas polidas, 7 x 7 x 1.5 m (aproximadamente)
Bambuí, 2001-2015, bobina de inox e pedras brutas polidas, 7 x 7 x 1.5 m (aproximadamente)
Bambuí, 2001-2015, bobina de inox e pedras brutas polidas, 7 x 7 x 1.5 m (aproximadamente)
Mundo de espelhos, 1966-2005, chapa de aço inox, 22 x 22 cm (cada chapa)
Glu-Glu, 1968, vidro soprado, água, espumante e ar, 30 x 18 x 18 cm
Horizontes, 2012, acrílica sobre tela, 135 x 210 cm
Horizontes, 2003, acrílica sobre tela, 150 x 60 cm
Horizontes, 2012, acrílica sobre tela, 130 x 80 cm
Horizontes, 2012, acrílica sobre tela, 130 x 80 cm
Horizontes, 2012, acrílica sobre tela, 130 x 100 cm
Horizontes, 2013, acrílica sobre tela, 130 x 100 cm
Campos de Cor, SD, acrílica sobre tela, 150 x 50 cm
Campos de Cor, SD, acrílica sobre tela, 150 x 60 cm
Campos de Cor, déc. 1980, acrílica sobre tela, 150 x 50 cm
Campos de Cor, déc. 1980, acrílica sobre tela, 30 x 120 cm
Amelia Toledo
1926 - São Paulo, Brasil
2017 - Cotia, Brasil
A produção de Amelia Toledo foi marcada pelo uso de materiais diversos como bolhas de espuma, líquidos coloridos, pedras, conchas, chapas de alumínio ou acrílico e evidenciava um interesse profundo pelas questões da matéria, fosse ela orgânica ou industrial. Transitando constantemente entre o controle formal e a intuição, Toledo investigava as relações que construímos com o espaço a partir da nossa sensibilidade às cores, substâncias, volumes, texturas e dimensões. Havia nisso uma reflexão filosófica sobre os aspectos da linguagem, e que passava também por uma curiosidade científica sobre as estruturas não só do pensamento e dos sentidos, como também da própria natureza. Seu envolvimento com a ciência vinha desde muito pequena, quando aprendeu, ainda criança, a manipular microscópios com seu pai, que era cientista. Amelia Toledo, no entanto, gostava sempre de lembrar: "Se meu trabalho tem algo com a ciência, é com uma ciência ligada à intuição e a outros enfoques que não o racionalista".
Dentre as diversas exposições individuais realizadas, destacam-se nas seguintes instituições: Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro; Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo; Paço Imperial, Rio de Janeiro; Museu Oscar Niemeyer, Curitiba; Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Dentre as coletivas, destacam-se as recentes: Radical Women: Latin American Art, 1960-1985, Hammer Museum, Los Angeles, EUA; Pedra no Céu: Arte e a Arquitetura de Paulo Mendes da Rocha, MUBE – Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo; Visões da Arte no Acervo do MAC USP 1900 – 2000, MAC USP – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; Futuro do Presente, Itaú Cultural, São Paulo; Correspondências, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.