Pierre Verger
1902 - Paris, França
1996 - Salvador, Brasil
Obras
Bio
Exposições na galeria:
2025 - Pierre Verger: Viajante
2022 - Ver a vida com Verger por Maureen Bisilliat
2021 - Pierre Verger e Yamamoto Masao
2019 - Pierre Verger e Carybé: Lendas Africanas dos Orixás
2019 - Pierre Verger
2018 - Pierre Verger
2016 - Pierre Verger
2015 - Pierre Verger
2015 - Pierre Verger: O mensageiro
2011 - Pierre Verger
Pescadores, Itapuã, Salvador, Brasil, 1946-1947, fotografia (gelatina e prata), 28 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Quang Ngai, Vietnã, 1938, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 28 cm ©Fundação Pierre Verger
Moorea, Polynésie Française, 1933, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Tuamotu, Polynésie Française, 1933, fotografia (gelatina e prata), 27,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Types, Holi, Bénin, déc. 1950, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Porto Príncipe, Haiti, 1948, fotografia (gelatina e prata), 34,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Marché, Bandiagara, Mali, 1936, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Djibuti, 1938, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Candomblé Miuda, Salvador, Brasil, déc. 50, fotografia (gelatina e prata), 22 x 22 cm ©Fundação Pierre Verger
Visão geral da 34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto, 2021. Foto: Filipe Berndt
Visão geral da 34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto, 2021. Foto: Filipe Berndt
Visão geral da 34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto, 2021. Foto: Filipe Berndt
Visão geral da 34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto, 2021. Foto: Filipe Berndt
Visão geral da 34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto, 2021. Foto: Filipe Berndt
Oma, Porto-Novo, Benin, déc. 1950, gelatina e prata, 31 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Batalha de Oxaguiã, Ejibó, Nigéria, decidiu. 1950, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Songo, Mali, 1936, fotografia (gelatina e prata), 27 x 25,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Meeting Luna Park, Buenos Aires, Argentina, 1941-1942, fotografia (gelatina e prata), 27,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Festa dos Navegantes, Salvador, Brasil, 1948, fotografia (gelatina e prata), 26 x 33,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Hotel da Bahia, Salvador, Bahia, 1950, fotografia (gelatina e prata), 28,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Pancetti, Salvador, Brasil 1946-1950, fotografia (gelatina e prata), 18 x 21,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Recife, Brasil, 1947, fotografia (gelatina e prata), 27,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Festa S. Juan, Cuzco, Peru, 1939, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Huarón, Peru, 1939-1946, fotografia (gelatina e prata), 28,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Plage, Varadero, Cuba, 1957, fotografia (gelatina e prata), 25,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Hong Kong, China, 1937, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 27 cm ©Fundação Pierre Verger
Khas, Luang Probang, Laos, 1938, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 27,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Kyoto, Japão, 1934, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 27 cm ©Fundação Pierre Verger
Kon Trang Möney, Kon Tum, Viêt Nam, 1938, fotografia (gelatina e prata), 28 x 25,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Festa da Ribeira, Salvador, Brasil, 1947, fotografia (gelatina e prata), 27,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Oshogbo, Nigeria, déc. 1950, fotografia (gelatina e prata), 27 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Ketou, Benim, déc. 1950, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Porto dos Saveiros, Salvador, Brasil, déc. 50, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Obatala, Ife, Nigeria, déc. 1950, fotografia (gelatina e prata), 27 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Porto, Porto Príncipe, Haiti, 1948, fotografia (gelatina e prata), 26 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Tuamotu, Polynésie Française, 1933, fotografia (gelatina e prata), 28 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Candomblé Joaozinho Da Gomea, Salvador, Brasil, 1946, fotografia (gelatina e prata), 22,5 x 21,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Fête Shango, Sakété, Bénin, 1958, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 25,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Juliaca, Peru, 1939-1946, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Ifon, Nigéria, déc. 1950, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Reganne, Algérie, 1935, fotografia (gelatina e prata), 27,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Foules et Types, Huauchinango, Mexique, 1936-1937, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Marché, Gao, Mali, 1935-1936, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 25 cm ©Fundação Pierre Verger
Atar, Mauritânia, 1957, fotografia (gelatina e prata), 26,5 x 25,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Cérémonie Nagô, Ouidah, Bénin, déc. 50, fotografia (gelatina e prata), 25,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Cérémonie Shango soundidé, Ouidah, Bénin, déc. 50, fotografia (gelatina e prata), 21,5 x 22 cm ©Fundação Pierre Verger
Ishan, Ifanhin, Bénin, déc. 50, fotografia (gelatina e prata), 36,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Candomblé Joaozinho Da Gomea, Salvador, Brasil, 1946, fotografia (gelatina e prata), 23 x 22 cm ©Fundação Pierre Verger
Leandro Alem, Buenos Aires, Argentina, 1941-1942, fotografia (gelatina e prata), 27,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Ocongate, Peru, 1939-1946, fotografia (gelatina e prata), 27,5 x 26 cm ©Fundação Pierre Verger
Rurutu, Polynésie Française, 1933, fotografia (gelatina e prata), 28,5 x 26,5 cm ©Fundação Pierre Verger
Pierre Verger
1902 - Paris, França
1996 - Salvador, Brasil
Além de fotógrafo, Pierre Verger era também etnólogo, antropólogo e pesquisador. Durante grande parte de sua vida, esteve profundamente envolvido com as culturas afro-brasileiras e diaspóricas, direcionando uma especial atenção aos aspectos religiosos, como os cultos aos Orixás e aos Voduns. Antes de chegar à Bahia, no Brasil, em 1946, Verger trabalhou por quase quatorze anos viajando pelo mundo como fotógrafo, negociando suas imagens com jornais, agências e centros de pesquisa, e em Paris, mantinha ligações com os surrealistas e antropólogos do Museu do Trocadéro. Nos quatro anos que antecederam sua chegada, passou pela Argentina e pelo Peru, trabalhando por um tempo no Museo Nacional de Lima. Ao chegar no Brasil, colaborou com a revista O Cruzeiro e em Salvador, onde foi viver, pôde registrar, de uma maneira muito particular, o cotidiano de uma cidade essencialmente marcada pela cultura da África Ocidental. Seu fascínio por aquilo ou por aqueles que fotografava ia além da imagem, havia um interesse pelo contexto, suas histórias e tradições, algo que pode ser notado não só em seu trabalho com a fotografia, mas também com a pesquisa. Pierre Verger integra-se de tal maneira à Bahia e sua cultura que em 1951 passa a exercer a função de ogã no terreiro Opô Afonjá de Salvador e no Benin, África, torna-se babalaô.
Coleções públicas que possuem seus trabalhos incluem: Pirelli/MASP, Brasil; MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil; Museu Afro Brasil, São Paulo, Brasil; Instituto Figueiredo Ferraz, Brasil; Fundação Pierre Verger, Salvador, Brasil.